O que você precisa saber sobre o Imposto de Renda 2025

Chegou a época de preparar a declaração do Imposto de Renda 2025, referente aos rendimentos de 2024. Para profissionais da saúde e empreendedores – como médicos, dentistas, psicólogos, autônomos em geral e donos de clínicas ou empresas (MEIs, Simples Nacional, Lucro Presumido) – este período exige atenção redobrada. As regras do IRPF mudam ao longo dos anos, e estar atualizado é fundamental para evitar problemas com o Fisco.

Além disso, um planejamento tributário feito com antecedência traz tranquilidade e potencial economia legal de impostos. Neste blog, vamos explicar de forma clara as principais mudanças do IR 2025, apresentar checklists práticos por perfil, dar dicas de deduções e alertar sobre erros comuns que levam à temida malha fina. Preparar-se agora vai lhe poupar dores de cabeça mais tarde – e com o apoio certo, tudo fica sob controle.

Principais mudanças nas regras do Imposto de Renda 2025

Em 2025, a Receita Federal implementou novidades importantes nas regras do IRPF. Veja os destaques que você precisa saber:

  • Nova tabela de faixas de imposto: A tabela do IR foi reajustada, aumentando o limite de isenção. Agora, rendimentos mensais de até R$ 2.259,20 estão isentos, e com um abatimento automático de R$ 564, na prática quem ganha até R$ 2.824,00 por mês (R$ 33.888 no ano) não paga imposto.
     Isso significa que mais contribuintes de baixa renda ficaram dispensados do IR, e o limite de renda anual para ser obrigado a declarar subiu de R$ 30.639,90 para R$ 33.888.

  • Obrigatoriedade de declarar – quem precisa entregar: Deve declarar em 2025 quem, em 2024, teve: rendimentos tributáveis acima de R$ 33.888, rendimentos isentos ou tributados exclusivamente na fonte acima de R$ 200.000, ou possuía bens acima de R$ 800.000 em 31/12/2024. Permanecem também as outras situações de obrigatoriedade, como ter obtido ganho de capital na venda de bens, realizado operações em Bolsa de Valores (acima dos limites de isenção) ou tido receita bruta de atividade rural acima de R$ 169.440.

Novidade: contribuintes que receberam rendimentos no exterior (por exemplo, lucros de investimentos fora do Brasil) agora devem declará-los e serão tributados diretamente na declaração anual, em vez de mensalmente via carnê-leão. Da mesma forma, quem optou por atualizar o valor de bens imóveis e pagou IR sobre ganho de capital diferenciado em 2024, ou quem retornou ao Brasil do exterior no ano passado, está obrigado a declarar​.

 

  • Documentos necessários: A organização dos documentos é essencial. Já no início do ano, reúna todos os informes de rendimentos (de fontes pagadoras, convênios médicos, clínicas, hospitais, empresas, bancos e corretoras), os recibos e notas fiscais de despesas dedutíveis (gastos médicos, odontológicos, plano de saúde, educação, recibos de aluguel pago ou pensão alimentícia, se aplicável), além de extratos de previdência privada e comprovantes de contribuição ao INSS (seja como autônomo ou empregado). Quem é empreendedor deve separar também informes de pró-labore, distribuição de lucros e os DAS pagos no caso de MEI. Ter esses documentos em mãos agiliza o preenchimento e evita omissões.

  • Prazos importantes: O prazo de entrega da declaração em 2025 vai de 17 de março até 30 de maio de 2025. Quanto antes enviar, mais cedo poderá receber eventual restituição – lembrando que quem utilizar a declaração pré-preenchida da Receita e optar por receber via Pix tem prioridade na fila de restituição. A declaração pré-preenchida estará disponível a partir de 1º de abril, contendo diversas informações fornecidas por terceiros (fontes pagadoras, médicos, bancos, etc.)​. Fique atento a essas datas e não perca o prazo, pois atrasos geram multa mínima de R$ 165,74.

Checklist prático para cada perfil de contribuinte

Cada profissional ou empresa possui particularidades na hora de declarar o Imposto de Renda. Confira abaixo checklists resumidos para ajudar cada perfil a se organizar:

Para profissionais da saúde autônomos (PF)

  • Registre seus recebimentos corretamente: Médicos, dentistas, psicólogos e outros autônomos devem informar todos os rendimentos obtidos com atendimentos particulares ao longo do ano. Se você emite recibos aos pacientes, some os valores e verifique se houve retenção de IR em algum pagamento por pessoa jurídica (clínicas ou convênios). Lembre-se de que, se um paciente declarar uma despesa médica com seu CPF, a Receita vai cruzar os dados – qualquer omissão de rendimento seu poderá ser detectada.

  • Carnê-Leão e Livro-Caixa: Profissionais liberais que recebem de pessoa física devem ter recolhido o Carnê-Leão mensalmente em 2024 sobre esses rendimentos. Se não fez isso, é importante calcular e pagar agora o imposto devido com multa/juros para evitar cair na malha fina. Utilize o sistema do Carnê-Leão (que agora é online) e importe os dados para a declaração. Além disso, aproveite o Livro-Caixa para deduzir despesas necessárias à sua atividade (aluguel do consultório, secretária, materiais, ISSQN, etc.), reduzindo a base de cálculo do imposto de forma legal.

  • Despesas dedutíveis pessoais: Separe recibos de despesas médicas pessoais ou de dependentes (planos de saúde, consultas, exames) e de educação (escola, faculdade) – esses gastos podem ser deduzidos integralmente (no caso de saúde) ou até o limite anual permitido (educação). Também reúna comprovantes de contribuições à previdência oficial (INSS como autônomo ou empregado) e previdência privada do tipo PGBL, que são dedutíveis até o limite (PGBL até 12% da renda tributável).

  • Contribuições e impostos pagos: Tenha em mãos os comprovantes de pagamento do INSS (GPS) caso tenha contribuído como autônomo, e eventuais DARFs de Carnê-Leão ou de ganho de capital que pagou durante 2024. Esses valores poderão ser abatidos na sua declaração anual.

  • Atualização profissional: Fique atento às novidades: a partir de 2025, a Receita Federal tornou obrigatório o uso do aplicativo Receita Saúde para emissão de recibos eletrônicos por profissionais de saúde que atuam como pessoa física. Essa medida traz mais segurança e minimiza erros, pois os recibos eletrônicos ficarão armazenados e pré-preenchidos tanto para o profissional (como rendimento) quanto para o paciente (como despesa dedutível) na próxima declaração​. Ou seja, quem começar a usar essa ferramenta desde já estará mais tranquilo no futuro IR.

Para Microempreendedor Individual (MEI)

  • Declaração Anual do MEI: Se você atuou como MEI em 2024, não se esqueça de entregar a DASN-SIMEI (Declaração Anual do Simples Nacional do MEI) até 31 de maio de 2025, informando seu faturamento anual. Essa é uma obrigação separada do IRPF e fundamental para manter seu CNPJ em dia.

  • Limite de faturamento: Verifique se seu faturamento em 2024 ficou dentro do limite do MEI (normalmente até R$ 81.000 anuais). Caso tenha excedido, você pode ter desenquadrado do MEI e precisará migrar de regime (e também declarar os rendimentos excedentes no IRPF possivelmente como pessoa física ou empresa).

  • DAS e registros financeiros: Confira se todos os DAS mensais do MEI foram pagos. Tenha um registro do total de receitas e despesas do seu negócio. Embora o MEI pague impostos fixos mensais e não apure lucro tributável como empresas maiores, é recomendável ter controle para saber o quanto do lucro foi distribuído a você.

  • Retirada de pró-labore vs. lucros: O MEI não é obrigado a ter pró-labore, mas muitos empreendedores retiram valores da empresa. Lembre-se: lucros distribuídos pelo MEI são isentos de IR para a pessoa física, desde que dentro do limite de lucros calculado pelas regras (por exemplo, 32% da receita para serviços, se não houver contabilidade formal). Se você retirou mais do que o lucro isento, esse excedente pode ser considerado renda tributável na sua declaração de PF.

  • IRPF do titular do MEI: Mesmo sendo MEI, você, pessoa física, deve verificar se precisa entregar a declaração de IRPF. Se teve outros rendimentos tributáveis (salários, serviços fora do MEI) ou se os lucros distribuídos somados a outras rendas superaram R$ 200 mil (rendimentos isentos) ou possuía bens acima de R$ 800 mil, será obrigado a declarar. Prepare documentos tanto da sua pessoa física quanto do CNPJ para fornecer ao contador, se for o caso, garantindo que nada seja omitido.

Para clínicas e empresas de saúde (Lucro Presumido ou Simples Nacional)

  • Contabilidade em dia: Empresas como clínicas médicas, consultórios odontológicos ou laboratórios que operam como pessoa jurídica (seja no Simples Nacional ou Lucro Presumido) devem manter a escrituração contábil e fiscal em ordem. Certifique-se de que em 2024 foram elaborados balanços, apuração de resultados e pagas as guias de imposto (DAS no caso do Simples; DARFs trimestrais de IRPJ/CSLL, PIS/Cofins no caso do Lucro Presumido).

  • Pró-labore dos sócios: Verifique se os sócios ou profissionais receberam pró-labore mensal ao longo do ano. Pró-labore é rendimento tributável (salário dos sócios) e deve ter tido retenção de INSS e possivelmente IRRF, conforme o valor. Esses valores de pró-labore serão informados na declaração de IRPF de cada sócio como rendimento tributável recebido da empresa (acompanhe os informes de rendimentos emitidos pela contabilidade da clínica).

  • Distribuição de lucros: Muitos profissionais optam por receber parte dos ganhos como distribuição de lucros da PJ, que é isenta de IR para a pessoa física. Se a sua clínica teve lucro em 2024 e distribuiu parcelas aos sócios, reúna o informe de distribuição de lucros. Embora isentos, esses valores devem ser declarados na ficha de “Rendimentos Isentos e Não Tributáveis” da pessoa física. Atenção: se a soma de lucros isentos recebidos em 2024 ultrapassou R$ 200.000, isso por si só já obriga o beneficiário a entregar a declaração de IRPF.

  • Despesas médicas emitidas pela empresa: Caso sua clínica tenha emitido recibos ou notas de serviços médicos para pacientes (com CNPJ), não esqueça que a clínica deve ter informado essas despesas no DMED (Declaração de Serviços Médicos) à Receita. Isso será cruzado com as declarações dos pacientes. Como empresa, verifique se o DMED 2025 (referente a 2024) foi enviado corretamente. Isso assegura que seus pacientes não tenham problemas e, por tabela, evita fiscalizações sobre a clínica.

  • Planejamento tributário: Analise junto a um contador se o regime tributário adotado em 2024 foi o mais vantajoso e se convém mudar em 2025. Profissionais da saúde muitas vezes podem optar pelo Lucro Presumido ou Simples Nacional – cada regime tem suas alíquotas efetivas. Um planejamento antecipado pode reduzir a carga tributária legalmente. Por exemplo, clínicas no Simples podem estar no Anexo III ou V, dependendo do fator R (relação folha/faturamento), o que muda bastante a alíquota. Já no Lucro Presumido, deduções específicas não existem, mas as despesas reduzem o lucro real se um dia optar por Lucro Real. Essas decisões impactam seu fluxo de caixa e até a declaração de IR dos sócios nos anos seguintes.

Dicas de deduções e oportunidades de economia legal

Para pagar somente o imposto necessário – nem a mais, nem a menos – aproveite todas as deduções e incentivos legais disponíveis. Aqui vão algumas dicas valiosas:

  • Escolha entre declaração simplificada ou completa: O contribuinte pode optar pelo desconto simplificado de 20% (limitado a R$ 16.754,34 em 2025) ou usar as deduções legais. Profissionais com poucas despesas dedutíveis podem se beneficiar do simplificado. Já quem tem gastos altos com saúde, educação, dependentes ou previdência geralmente consegue reduzir mais o imposto na declaração completa, listando todas as deduções.

  • Inclua todos os dependentes elegíveis: Dependentes permitem dedução fixa por pessoa (cerca de R$ 2.837) e também permitem abater as despesas deles (saúde, educação). Podem ser dependentes: filhos até 21 anos (ou 24 se universitários), cônjuge, pais/avós sem renda significativa, entre outros casos previstos. Verifique quem você pode incluir e lembre-se que cada dependente deve ter CPF informado desde os primeiros anos de vida.

  • Maximize despesas de saúde: Despesas médicas não têm teto de dedução, então aproveite para lançar todas as que você pagou em 2024 para você e dependentes – consultas, exames, cirurgias, planos de saúde, dentista, psicólogo, fisioterapia etc., desde que tenha recibos/notas em seu nome. Por serem integralmente dedutíveis, esses gastos reduzem diretamente a base de cálculo e geram boa economia de imposto. Só tome cuidado: só declare o que puder comprovar e que seja permitido (procedimentos puramente estéticos, por exemplo, não são dedutíveis). Dica: se você é profissional de saúde, não deixe de pedir recibos quando você mesmo for paciente de algum colega – essas despesas podem ser abatidas.

  • Educação e previdência: Despesas com educação do contribuinte ou dependentes (creche, escola, cursos superiores) têm limite individual de dedução (por volta de R$ 4.800 por pessoa, verifique o valor exato atualizado). Já as contribuições à previdência complementar tipo PGBL podem abater até 12% da renda tributável, o que é uma ótima forma de economizar imposto e ainda investir para o futuro. Contribuições ao INSS (como empregado, autônomo ou facultativo) também são dedutíveis sem limites – geralmente essas já vêm informadas nos informes de rendimentos ou no Carnê-Leão, mas assegure-se de incluir.

Incentivos fiscais (doações):

  • Avalie fazer doações incentivadas. Você pode deduzir do IR valores doados a fundos controlados pelos Conselhos (Criança e Adolescente, Fundo do Idoso) ou projetos culturais, esportivos e de saúde (Lei de Incentivo ao Esporte, PRONON, PRONAS) dentro dos limites (geralmente até 6% do imposto devido somando todos). Essas doações, se feitas até 31/12/2024, podem ser deduzidas agora na declaração 2025. Algumas doações diretamente na declaração também são possíveis (por exemplo, destinar até 3% a fundos da criança/idoso até o prazo final de entrega). É uma forma de direcionar parte do imposto que você pagaria de qualquer jeito para causas sociais importantes – além de reforçar seu compromisso social, você economiza no que pagará à União.

  • Deduções para empresas e autônomos: Se você tem empresa no Lucro Real (menos comum para pequenas clínicas) ou é autônomo usando livro-caixa, não esqueça de aproveitar todas as despesas necessárias à atividade. Gastos com material de escritório, conta de luz, água e telefone proporcionais do consultório, aluguel, salários e encargos de funcionários, cursos de aperfeiçoamento profissional, registro em conselhos de classe (CRM, CRO, etc.) podem ser deduzidos seja na apuração da empresa ou no livro-caixa do autônomo. Essa organização ao longo do ano faz com que, na declaração anual, o lucro tributável seja menor de forma legítima, reduzindo o IR devido.

  • Avalie a melhor forma de tributação: A economia legal mais efetiva muitas vezes vem de planejamento tributário estratégico. Por exemplo, um médico autônomo que paga 27,5% de IRPF sobre altos rendimentos pode considerar abrir uma pessoa jurídica e tributar via Lucro Presumido ou Simples, reduzindo a carga total (embora isso envolva pagar imposto como empresa e contabilidade formal, o saldo às vezes compensa). Da mesma forma, se você já tem uma clínica, analise anualmente se o regime tributário escolhido ainda é o mais vantajoso. Essas decisões não se aplicam diretamente na declaração de IRPF, mas influenciam o quanto de renda chega a você e quanto imposto você paga ao longo do ano. Consulte um especialista antes de mudar – mas tenha em mente que antecipação e planejamento são chaves para pagar menos imposto dentro da lei.

Erros comuns que levam à malha fina (e como evitar)

Mesmo com tantas possibilidades de dedução, é preciso ter muito cuidado ao preencher a declaração. A malha fina – quando a Receita segura sua declaração para verificar inconsistências – é algo que nenhum contribuinte deseja enfrentar. Veja alguns erros frequentes que levam declarações a caírem na malha fina, especialmente entre profissionais da saúde e pequenos empresários, e saiba como evitá-los:

  • Omitir rendimentos recebidos: Esse é um dos campeões de problemas. Deixar de declarar alguma fonte de renda – seja um plantão médico pago por fora, valores recebidos via pessoa jurídica, aluguéis, ou mesmo salários de empregos anteriores – quase certamente levará a inconsistências. A Receita cruza informações de diversas fontes. Em 2024, 27,8% das retenções em malha foram por omissão de rendimentos​. Como evitar: Use os informes de rendimentos de todas as fontes pagadoras. Se você é médico/dentista autônomo, inclua o que ganhou de cada clínica ou paciente (via Carnê-Leão). Não se esqueça de rendas como aluguel de um imóvel, pensão que recebe ou vendas eventuais. Lembre-se que seus clientes ou empresas declararam esses pagamentos; então, a Receita sabe.

  • Inconsistências em deduções, especialmente saúde: As despesas médicas declaradas são o principal motivo de retenção na malha fina​. Muitos caem em malha por erros ao informar esses gastos: valores diferentes do recibo, declarar despesa de dependente que não está na declaração, ou até lançar procedimentos não dedutíveis. Em 2024, mais da metade dos casos de malha envolveu problemas com gastos de saúde​. Como evitar: Só informe despesas que você pode comprovar com recibo/notas fiscais legítimas. Confira se o CPF/CNPJ no recibo está correto e se o nome do paciente confere com quem está como dependente. Não invente nem “inflacione” valores – a Receita possui o informe DMED das clínicas e médicos, e cruza tudo. Se você é o prestador de serviço (médico, etc.), emita recibos idôneos e guarde cópias.

  • Diferenças no imposto retido na fonte: Outro erro comum é digitar errado os valores de imposto de renda retido informados pelos empregadores ou pelas fontes pagadoras. Se você (ou seu contador) lança um valor de IRRF diferente do que a fonte pagadora declarou na DIRF, haverá divergência. Aproximadamente 9% das malhas ocorrem por diferença no IR retido informado​. Como evitar: Sempre use os números exatos que constam nos informes de rendimentos oficiais. Atenção especial se você mudou de emprego durante o ano ou teve muitos contratos: consolide todos informes. No caso de sócios que tiveram pró-labore com retenção, veja o informe da empresa. Para autônomos que recolheram carnê-leão, importe do sistema da Receita para evitar erros de digitação.

Problemas com dependentes e alimentandos:

  •  Colocar dependentes de forma indevida (por exemplo, dependente cujo outro genitor também vai declarar integralmente, ou alguém que não se qualifica) gera inconsistência. Também, se você deduz pensão alimentícia paga, certifique-se de que o beneficiário está declarando esse valor como rendimento, pois a Receita cruza as informações entre quem paga e quem recebe. Como evitar: Siga as regras de quem pode ser dependente e, em casos de divórcio, combine com o ex-cônjuge quem irá declarar os filhos para não duplicarem. Guarde decisões judiciais de pensão alimentícia e recibos de pagamento para comprovar se necessário.

  • Rendimentos isentos não declarados: Por serem isentos, alguns esquecem de informar rendas como distribuição de lucros de empresa, bolsa de estudo isenta, indenizações ou ganhos com venda de imóvel isento (por exemplo, você vendeu um imóvel residencial e usou a regra de isenção por comprar outro em 180 dias). Se esses valores forem altos, a falta de informação pode chamar atenção. Além disso, lembrar que receber mais de R$ 200 mil em rendimentos isentos obriga a entrega da declaração. Como evitar: Preencha a ficha de “Rendimentos Isentos e Não Tributáveis” com todo dinheiro que entrou no seu bolso mas não paga imposto (dividendos, lucros, FGTS recebido, seguro de vida, heranças, etc.). Assim você evita inconsistências e cumpre a obrigação se ultrapassou o limite.

  • Informações de bens e dívidas desatualizadas: Embora não leve exatamente à malha fina por si só, manter a ficha de “Bens e Direitos” e “Dívidas e Ônus” atualizadas é importante. O Fisco monitora evolução patrimonial. Se em 2024 você comprou um consultório, um equipamento caro ou um imóvel, registre corretamente o bem, o valor pago e, se houver, o financiamento na parte de dívidas. Incongruências grandes entre rendimentos declarados e aumento de patrimônio podem desencadear fiscalizações. Como evitar: Declare todos os bens que exigem declaração (imóveis, veículos, participações societárias, aplicações financeiras relevantes) com seus valores de aquisição. Informe saldos de contas bancárias e aplicações conforme os informes bancários. Dessa forma sua variação patrimonial fica transparente e justificada pelos rendimentos declarados.

Em resumo, para não cair na malha fina: revise tudo antes de enviar. Use o recurso de verificar pendências do programa da Receita. Se algo ficar pendente (como divergência em CPF de dependente, campos obrigatórios não preenchidos, etc.), corrija. Conferir cada número com os documentos fontes é a melhor garantia de passar longe da malha.

Os riscos de declarar sozinho (sem apoio especializado)

Diante de tantas regras, atualizações e detalhes técnicos, tentar fazer a declaração do Imposto de Renda sozinho pode ser arriscado – especialmente para quem tem situação financeira mais complexa, como profissionais da saúde com múltiplas fontes de renda ou empresários com CNPJ. Veja por que contar com apoio contábil ou consultoria especializada pode fazer toda a diferença:

  • Complexidade crescente: A cada ano, novas normas surgem (como vimos em 2025: mudanças de faixas, recibos eletrônicos, regras para renda no exterior, etc.). Um contribuinte leigo pode não conseguir acompanhar todas as alterações na legislação tributária. O risco é deixar de cumprir alguma obrigação nova ou não aproveitar uma mudança que o beneficie. Um especialista atualiza-se constantemente e sabe exatamente o que mudou em leis e regras da Receita.

  • Erros custam caro: Pequenos deslizes no preenchimento podem resultar em cair na malha fina ou em pagar mais imposto do que o necessário. Por exemplo, esquecer de lançar uma dedução por desconhecimento pode significar uma restituição menor ou um imposto maior a pagar. Por outro lado, deduzir algo incorretamente pode gerar multas de 75% sobre o valor do imposto supostamente devido. Profissionais experientes sabem exatamente o que pode ou não pode, reduzindo drasticamente as chances de erro. Vale destacar que, se cair em malha fina, você terá trabalho extra para resolver (retificar declaração, juntar documentos, eventualmente lidar com intimações) – tempo que poderia ser poupado.

  • Foco no que importa: Para médicos, dentistas e empreendedores, tempo é dinheiro. Horas gastas tentando entender regras fiscais ou preenchendo formulários poderiam ser investidas em atender pacientes, gerir o negócio ou descansar. Ao delegar a declaração para um contador ou consultor de confiança, você ganha tranquilidade para focar na sua atividade principal, sabendo que suas obrigações tributárias estão em boas mãos.

Planejamento personalizado:

  • Um apoio especializado vai além de simplesmente preencher campos. Ele pode orientá-lo em decisões ao longo do ano que impactam no imposto, fazendo um planejamento tributário sob medida. Por exemplo, um consultor pode aconselhar sobre qual regime escolher para sua empresa, simular se vale mais a pena o desconto simplificado ou completo no seu caso, indicar se é vantajoso incluir determinado dependente ou não, entre outras estratégias legais para reduzir imposto. Esse tipo de insight personalizado dificilmente é alcançado por quem faz a declaração sozinho, pois envolve conhecimentos profundos e visão estratégica.

  • Segurança e conformidade: Contar com especialistas dá uma sensação de segurança. Você tem a quem recorrer para tirar dúvidas, checar documentação e garantir que tudo está sendo feito conforme a lei. E caso a Receita questione algo, seu consultor já sabe como responder, apresenta as documentações necessárias e resolve o problema rapidamente. Isso evita aquele medo constante de “será que fiz certo?” que acompanha quem envia a declaração por conta própria sem muita certeza.

Resumindo, declarar sem apoio é possível, mas pode se tornar uma economia porca – o barato que sai caro. Investir em consultoria contábil/tributária é investir em paz de espírito, evitando riscos desnecessários e muitas vezes economizando dinheiro a longo prazo (com otimização tributária e prevenção de multas).

Como a Contflix pode ajudar você no Imposto de Renda 2025

Na hora de declarar o IR, cada detalhe importa — e é aí que a Contflix entra. Somos uma contabilidade especializada em profissionais da saúde e empreendedores, o que significa que entendemos profundamente as particularidades da sua rotina, dos seus rendimentos e das exigências da Receita Federal.

Com a Contflix, você tem:

Atendimento consultivo e especializado: nossa equipe analisa seu caso individualmente, identifica oportunidades de dedução e garante que todas as obrigações sejam cumpridas com precisão.

Apuração e envio da sua declaração com segurança: você nos envia seus documentos e nós cuidamos de todo o preenchimento e envio dentro do prazo — sem erros, sem estresse.

Planejamento tributário estratégico: mostramos como você pode pagar menos impostos legalmente, seja como pessoa física ou jurídica, inclusive avaliando se é vantajoso abrir uma empresa ou revisar seu regime tributário.

Suporte para quem tem CNPJ: se você é MEI, possui clínica ou empresa no Simples/Lucro Presumido, também cuidamos das obrigações do CNPJ e integramos tudo à sua declaração de pessoa física, evitando omissões.

Auxílio em caso de malha fina ou pendências: se sua declaração for retida por qualquer motivo, nossa equipe atua diretamente na resolução, com transparência e agilidade.

Deixe a Contflix transformar sua declaração de Imposto de Renda em uma experiência segura, clara e econômica.

👉 Fale com a gente agora mesmo pelo WhatsApp

Conclusão

O Imposto de Renda 2025 traz mudanças significativas e requer preparação cuidadosa, sobretudo para profissionais da saúde e empreendedores que lidam com diversas fontes de rendas e obrigações. Como vimos, atualizar-se sobre as novas regras (faixas de isenção maiores, exigências de declaração, recibos eletrônicos, etc.) e organizar documentos com antecedência são passos fundamentais para uma declaração bem-sucedida. Antecipação é a palavra-chave: quem se planeja desde já evita a correria de última hora, consegue juntar todos os comprovantes necessários e faz escolhas tributárias mais inteligentes.

Não menos importante, buscar apoio profissional qualificado pode transformar a experiência de declarar imposto de algo estressante em um processo tranquilo e seguro. Ter ao lado um parceiro contábil como a Contflix significa entregar suas preocupações fiscais nas mãos de especialistas que falam a linguagem do Fisco e conhecem os meandros legais. Assim, você fica seguro de que tudo será feito com exatidão e dentro da lei, evitando problemas futuros e aproveitando ao máximo os benefícios permitidos.

Lembre-se: o leão pode até parecer intimidador, mas com organização, conhecimento e ajuda certa, você o mantém domado. Não deixe para depois o que pode ser feito agora – comece já a se preparar para o IR 2025.

Precisa de ajuda profissional para declarar seu Imposto de Renda 2025 com segurança? A Contflix está à disposição para oferecer uma consultoria tributária sob medida para você ou seu negócio. Garanta a tranquilidade e a conformidade fiscal: Agende uma consultoria agora mesmo via WhatsApp e conte com a nossa equipe de especialistas!

FAQs

  1. Sou MEI e só tive rendimentos da empresa. Preciso declarar IRPF?
    Depende. Mesmo sendo MEI, se você recebeu rendimentos isentos acima de R$ 200 mil, teve bens acima de R$ 800 mil ou outras condições previstas pela Receita, será obrigado a declarar. Além disso, se teve outra renda (como aluguel ou salário CLT), deve somar tudo e verificar a obrigatoriedade.
  2. Como médico autônomo, preciso declarar mesmo que tenha atendido pouco?
    Sim. Se seus rendimentos tributáveis ultrapassaram R$ 33.888 em 2024, é obrigado a declarar. Mesmo valores menores podem obrigar à entrega, se você teve bens, investimentos ou rendimentos isentos relevantes.
  3. Recebo lucros da minha clínica. Isso é isento?
    Sim, lucros distribuídos por empresas do Simples ou Lucro Presumido são isentos de IR para o sócio, desde que estejam devidamente apurados e registrados na contabilidade. Mas esses valores devem ser informados na sua declaração de IRPF, na ficha de rendimentos isentos.
  4. Fiz atendimentos por fora e não emiti recibo. Devo declarar?
    Sim. Todo rendimento recebido deve ser informado, mesmo que não tenha sido declarado na época. É melhor corrigir agora do que correr risco de malha fina. Se for autônomo, use o Carnê-Leão retroativo para apurar o imposto devido.
  5. Tenho uma clínica no Simples. Preciso declarar algo além da DASN?
    Sim. A DASN-SIMEI ou do Simples Nacional é uma obrigação da empresa. Além disso, cada sócio deve verificar se está obrigado a entregar a declaração de IRPF com os rendimentos recebidos da empresa (pró-labore e lucros).
  6. A Contflix também atende clínicas ou só pessoas físicas?
    Atendemos ambos. Nosso time é especializado em contabilidade para profissionais da saúde, clínicas e empresas do setor. Fazemos desde o planejamento do CNPJ até a declaração de IR dos sócios — tudo integrado.
plugins premium WordPress
Rolar para cima
Agendar uma reunião!
Contflix Contabilidade
Olá 👋! Bem-vindo a Contflix!
Como podemos ajudar você hoje?